Funga da "Trilha do Tatu" - Reserva Ecológica da UEG
- Cléver Marcelo Teixeira de Lima
- 30 de mar.
- 1 min de leitura
Atualizado: 31 de mar.
Na Trilha do Tatu - Reserva Ecológica da UEG, a presença de membros da funga é marcante. Diversas espécies são listadas como ocorrentes com frequência na localidade (Leonardo-Silva et al. 2018). Devido às características do ambiente, é comum observarmos membros de vários grupos, como os fungos poroides do tipo orelha-de-pau, como a espécie Pycnoporus sanguineus (L.) Murrill, popularmente conhecido como urupê (Figura 1) e o fungo goma-de-mascar, da espécie Schizophyllum commune Fr. (Figura 2).


Além destes, destacam-se fungos com a morfologia de cogumelos, como o Lentinus crinitus (L.) Fr. (Figura 3), cujo nome popular, dado pelos indígenas Yanomami é bastante peculiar (cogumelo-ânus-peludo). Nas áreas de mata, também é comum observarmos o cogumelo-de-côco, da espécie Oudemansiella cubensis (Berk. & M.A. Curtis) R.H. Petersen (Figura 4).


Além destes fungos, que podemos observar a olho nu, destacam-se várias espécies de microfungos, que só podemos ver ao microscópio, muitos deles associados a plantas como a bate-caixa (Santos et al. 2021). Na Trilha do Tatu, também se destaca a ocorrência de pseudofungos pertencentes ao grupo dos protistas, conhecidos como “amebas-terrestres”, cientificamente nomeados como mixomicetos (Leonardo-Silva et al. 2021). Espécies de mixomicetos como Arcyria cinerea (Bull.) Pers. e Hemitrichia serpula (Scop.) Rostaf., são bastante comuns (Figura 5 e 6, respectivamente).


Leonardo-Silva et al. 2018: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2299
Santos et al. 2021: https://doi.org/10.3390/jof7090689
Leonardo-Silva et al. 2021: https://slimemolds.org/PDF/V1A8.pdf
Colaboração textual e fotos: Dr. Francisco Calaça
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